segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Siron Franco um dos artistas plasticos de Goiais

 


SIRON FRANCO
Gessiron Alves Franco, mais conhecido como Siron Franco, (Cidade de Goiás, 25 de julho de 1947) é um artista plástico brasileiro cuja obra é reconhecida no Brasil e no exterior.
  
Atividades
Criação de diversos monumentos públicos que refletem a realidade social brasileira.
Ilustração de livros (O Desafio do Branco, de Antonio Carlos Osório; O Forasteiro, de Walmir Ayala; Contos que Valem uma Fábula: História de Animais Animados, de Katia Canton, entre outros).
1960 - Siron passa a trabalhar com office-boy no Banco da Lavoura. Sua única tarefa era a de entregar a correspondência do banco. Mas ele fugia dos trabalhos idiotas tanto quanto antes, fugia da escola. Como resultado de sua ineficiência foi demitido. Nesse mesmo ano, começa a frequentar o Estúdio ao Ar Livre, supervisionado por dois pintores locais, D.J. Oliveira e Cleber Gouvêa. Tanto Oliveira como Gouvêa permitiram que o jovem Siron tivesse acesso a um material que ele não tinha condições de obter: tinta, pincéis, telas. É provável que houvesse sido no Estúdio ao Ar Livre onde pela primeira vez encontrou o pintor Confaloni, frade que fundou a primeira escola de Belas Artes em Goiânia, transformada, mais tarde.




departamento da Universidade Católica do Estado. Confaloni foi o primeiro mentor do artista, proporcionando um local de trabalho e o material necessário, apresentando-o a colecionadores locais e pondo-o a par dos diversos salões existentes que, na verdade, eram praticamente a única coisa com que os pintores brasileiros podiam contar na década de 60.
1961 - Siron começa a trabalhar num novo emprego, outra vez como office-boy, agora numa editora. O emprego proporcionava-lhe uma coisa ainda cara para ele: o papel.
1962 - Sem emprego fixo e estabilidade financeira, Siron aprende sozinho a dominar a técnica do desenho e, de forma já não tão auto-didata, a da pintura. O seu método ? O da observação e experimentação. Com muita dificuldade, começa a manter-se como retratista. O retrato a óleo foi, sem dúvida, a primeira atividade formal de Siron como artista, e a que, em parte, lhe garantia o sustento. Até hoje ele domina a técnica do retrato, embora raramente faça uso dela.
1967 - Pinta a mulher do Governador de Goiás. Com este trabalho sua reputação de retratista cresce e, a partir daí, realiza diversas viagens a Brasília para retratar as figuras da alta sociedade. Antes de participar de qualquer coletiva, Siron faz uma exposição individual de desenhos, no Hotel Bandeirante.
1968 - Expôs três obras aceitas na Segunda Bienal da Bahia: Cavalo de Tróia, Fim de todos e Morte aos Primogênitos. Na noite de abertura, entretanto, a Bienal inteira foi fechada pelo regime militar. Duas das obras foram destruídas, sobrevivendo apenas o Cavalo de Tróia que recebeu o Prêmio de Aquisição. O fato de ter participado de uma Bienal, e sobretudo de ter sido premiado, foi um incentivo para que ele, artista destituído de qualquer formação escolar, tentasse outras mostras de maior expressão, como a Bienal de São Paulo.
1969 - Segunda exposição de Siron na Fundação Cultural em Brasília, onde expôs desenhos e pinturas. Embora já estivesse despontando como artista , Siron, para poder manter-se, continuava ainda aceitando encomendas para pintar retratos, quadros sacros e, mais especialmente madonas, que ficariam presentes em seu trabalho até o final dos anos 70.
1970 - Em 23 de março, Siron casa-se com Goiaci Milhomen e, neste mesmo dia, o jovem casal seguiu para São Paulo, onde nasce o primeiro filho de Siron, Andre Milhomen Franco no dia dois de setembro. Conhece o MASP e, pela segunda vez, participa de uma coletiva, integrando o grupo que realiza a exposição "Surrealimo e arte Fantástica" , na Galeria Seta em São Paulo, onde apresenta as obras Eros e Tánatos.
1971 - Siron volta com sua família para Goiânia. Lá, prepara trinta telas que envia ao Iate Clube, onde faz sua primeira exibição individual no Rio de Janeiro. Apesar de não ser mais a capital do Brasil, o Rio de Janeiro ainda continua a ser o mais importante centro cultural do país.
1972 - Nasce em 26 de julho Erika Milhomen Franco, Segunda dos filhos de Siron. Exposição Individual na Galeria Porta do Sol em Brasília. Em Novembro, mostra 42 obras no Iate Clube do Rio de Janeiro. A exposição, ainda ao estilo "Era das Máquinas" , não foi bem recebida pela crítica nem pelos sócios do clube. Por essa ocasião, as obras de Siron tiveram um grande defensor em Walmir Ayala, crítico de arte já falecido, editor da seção de arte do Jornal do Brasil. Em seu artigo "O Pesadelo Tecnológico", escreveu ele: "A cibernética, o sonho tecnológico, são as forças motrizes do maduro surrealismo de Siron, que tem em Bosch e na pintura flamenga como entre Deus e sua criação, a semelhança foi sendo desfocada por este poderoso artista goiano e o Bosch se viu ampliado e sertanejamente interpretado" .
Ayala não só ficou apenas na defesa da obra de Siron, ele também conseguiu arranjar-lhe uma exposição individual que inauguraria, meses mais tarde, uma nova galeria no Rio de Janeiro.
1973 - Nova exposição individual de Siron na galeria Guignard em Porto Alegre. Em 20 de agosto, Siron inaugura exposndo sozinho a Galeria Intercontinental no Rio de Janeiro. Foi durante esta exposição que as obras de Siron se viram mais uma vez descobertas por outra figura-chave em sua carreira: o crítico de arte Jayme Mauricio, responsável pela seção cultural do Correio da Manhã. Em recente entrevista o artista declarava: "Jayme Maurício falou-me de coisas que nunca havia ouvido e sobre as quais nunca havia pensado. Por exemplo, falou-me de José Luis Cuevas. Quando vi seus desenhos (de Cuevas) percebi que eram muito parecidos com os meus..."

Sites pesquisados:

www2.uol.com.br/sironfranco
www.portalsaofrancisco.com.br
www.museuvirtual.com



 





 















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